Friday, August 05, 2005

Sleepy Hollow (1999), Tim Burton


Heads Will Roll.

Em 1799, Ichabod Crane é um detective forense que acredita nos factos e na ciencia, ao contrário dos seus colegas que apenas querem um caso resolvido o mais depressa possível. No meio da caótica cidade de New York Ichabod é enviado para Sleepy Hollow, onde uma série de crimes foram cometidos por um suposto cavaleiro sem cabeça...

Tim Burton. Está tudo dito. Esta é um pequena perola que Burton quis fazer em homenagem aos clássicos filmes de terror como, Frankenstein e Drácula. Uma sátira dos bons velhos tempos. Este não é bem um filme para ser levado a sério pois não foi feito para tal.

Divertido, onde Depp capta bem o espírito do personagem Ichabod Crane.

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Mean Creek (2004), Jacob Aaron Estes


Beneath the surface, everyone has a secret.

Crítica: http://mulholland-drive.blog-city.com/mean_creek_2004_de_jacob_aaron_estes.htm

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Sissi, l'impératrice rebelle (2004), Jean-Daniel Verhaeghe - TV


Os últimos três dias da vida da Elizabethe da Austria.

Bom filme histórico, boa representação, boa história.

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Monday, August 01, 2005

Sideways (2004), Alexander Payne

In search of wine. In search of women. In search of themselves.

Miles, um professor desesperado, deprimido e sozinho, que as suas expectativas de reconciliação com a sua ex mulher são diminutas, parte num passeio, com o seu amigo que está prestes a casar, pelo campo, provando vinho. Mas, o amigo de Miles, Jack, tem outros planos, ele quer mulheres.

Desde o início do fillme, nós somos bombardeados com uma sensação de peso e depressão pela maravilhosa actuação dos actores, que partem para a maior tragédia das suas vidas. Essa tragédia, neste filme, está disfarçada, tentando fazer o público rir, quando não há nada para o fazer. O filme é para chorar, o filme é chato, mas a situação é assim.

Eu não gostei especialmente foi do final, que depois de todo aquele sofrimento, tanto dos perosnagens, quanto do espectador, o final é feliz... Sideways teria mais para nos dar, caso o final fosse diferente
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In Good Company (2004), Paul Weitz

"Wau that's.... that's amazing!"
Uma versão cómica de "Lost in Translation"?

Um homem, bem succedido, de 51 anos vê-se substituido por um rapaz de 26 e entra numa situação onde está completamente ultrapassado, onde tudo muda à sua volta e, simplesmente, não sabe o que vai fazer com o seu futuro, mas o novo chefe também enfrenta os seus problemas.

Está não é a nossa comédia romantica comum, trata-se mais sobre o que nós quremos fazer com a nossa vida, o que é que é suposto nós sermos... Com muitos risos do atrapalhado Quaid, o falar sem dizer nada incessante de Topher Grace e a timidez inocente e naive de Scarlett Johansson, temos a mistura perfeita para um filme, leve, sobre o sentido da vida.

Onde teria acabado um filme habitual, este explora uma maior realidade da situação, onde nem tudo é bonito, nem tudo tem que mudar e onde o final é feliz à sua própria maneira...

Bonito e engraçado, de certa forma esta é uma tragédia para uns e uma continuação normal para outros. Tudo tem os seus dois lados... Deixa-nos a reflectir sobre o que se passou.

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Lost in Translation (2004), Sofia Coppola

Everyone wants to be found.
Uma paixão por se apaixonar

Bob Harris, um actor bem longe do seu auge, vê-se obrigado a visitar Tokyo para fazer uma serie de anuncios de um whiskey. Lá encontra Charlotte, uma mulher que veio com o marido que, também, está em trabalho. Sem nada para fazer, Bob e Charlotte, passam os dias no hotel, em restaurantes ou em festas. Lentamente, ambos, começam a apaixonar-se, um pelo o outro. Estas duas personagens, têm em comum: ambas estão perdidas espiritualmente e ambos são do ocidente num país e envolvidos por uma cultura totalmente estranha para eles.
Este filme mostra bem como é preciso sair da nossa "bolha", viver outra vida, para nos conhecermos nós próprios.


Com uma magnífica actuação de Bill Murray e o sereno apoio, feito pela talentosa e bela Scarlett Johansson, o filme ganha uma naturalidade espontânea e um realismo incomparável.
O filme não traz uma mensagem escondida, é bem directo, naturalmente, sem perder o charme. Aos poucos o espectador também se apaixona, tanto pela cidade quanto pelos personagens.



A grande falha no filme é no curto espaço de tempo que tudo acontece... Como nos filmes clichê, onde a mulher apaixona-se pelo homem logo no primeiro olhar, assim os personagens descobrem-se em duas semanas... A vida é sempre inesperada...

Apesar dos elogios, ainda falda alguma coisa ao filme que ainda não consegui descobrir o quê. Talveza vocês consigam...